"Agora estou pensando no depois"
A voz do Arauto
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Ruminar
"O presente rumina meu passado e o futuro ruminarás meu presente"
A voz do Arauto.
"O raios de sol aqueceu gerações, porque não aquecerás a ti, filhos de Deus".
A voz do Arauto.
"O raios de sol aqueceu gerações, porque não aquecerás a ti, filhos de Deus".
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Os portões do céus
Deixei para trás
os portões do céus
as ruas de ouro
os favos de mel
Deixei as águas cristalinas
as meninas aladas
as estradas de madre pérolas
as pedras de esquinas
Desci, feito metamorfose
na terra chamada éden
Onde emana fél e leite derramado
Deixei para trás
os portões do céus.
Valter arauto
os portões do céus
as ruas de ouro
os favos de mel
Deixei as águas cristalinas
as meninas aladas
as estradas de madre pérolas
as pedras de esquinas
Desci, feito metamorfose
na terra chamada éden
Onde emana fél e leite derramado
Deixei para trás
os portões do céus.
Valter arauto
Feito eu
Assim feito eu
De peito aberto
Bem mais perto do amor perfeito
Assim feito eu
Meio tosco, sem jeito
Bem nais perto do leito da morte
Assim feito eu
Sem harmonia, sem dádivas
Bem mais perto do azar, longe da sorte
Assim feito eu
Como narciso, vaidoso
Afogando-se em mim mesmo
Neste imenso espelho de água
Valter Arauto
De peito aberto
Bem mais perto do amor perfeito
Assim feito eu
Meio tosco, sem jeito
Bem nais perto do leito da morte
Assim feito eu
Sem harmonia, sem dádivas
Bem mais perto do azar, longe da sorte
Assim feito eu
Como narciso, vaidoso
Afogando-se em mim mesmo
Neste imenso espelho de água
Valter Arauto
domingo, 29 de novembro de 2009
O Observador
Aqui das estrelas observo
A fauna a flora
Meu servos
Aqui das estrela, relus
Partículas de som
e de luz
Aqui das estrelas,emana
O mano, a mana
O gênero humano
Aqui das estrelas observo
A fauna, a flora,
Meus servos
Valter arauto
A fauna a flora
Meu servos
Aqui das estrela, relus
Partículas de som
e de luz
Aqui das estrelas,emana
O mano, a mana
O gênero humano
Aqui das estrelas observo
A fauna, a flora,
Meus servos
Valter arauto
Os versos de Deus
Os versos de Deus são, os mares, as estrelas, a natureza
Criando eu, você, e o tudo
Ele verseja
Valter arauto
Minha alma
Pai eterno, me acalma.
Faça novo o templo
onde se esconde
onde reside minha alma
Valter arauto
Deus da nuvem
Te procurei Senhor
muito além dos textos sagrados
Dos salmos jogados ao ventos
Dos cânticos dos cânticos
Te procurei
do lado de dentro de mim
do lado de fora da terra
nos montes, nas serras
Te procurei Senhor
No alcorão, na nave mãe
Nos pães que alimenta o mendingo
Na tempestade, na gota, no pingo
Enfim te achei, Senhor
Escondido no canto
Da nuvem sagrada
Do incenso santo.
Valter arauto
Faça novo o templo
onde se esconde
onde reside minha alma
Valter arauto
Deus da nuvem
Te procurei Senhor
muito além dos textos sagrados
Dos salmos jogados ao ventos
Dos cânticos dos cânticos
Te procurei
do lado de dentro de mim
do lado de fora da terra
nos montes, nas serras
Te procurei Senhor
No alcorão, na nave mãe
Nos pães que alimenta o mendingo
Na tempestade, na gota, no pingo
Enfim te achei, Senhor
Escondido no canto
Da nuvem sagrada
Do incenso santo.
Valter arauto
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Menina morena
Então foi assim
Daqui deste cais
diante de um mar sem fim
que eu vi partir
em uma nau a deriva
sem rumo, sem vela
A bela menina morena
Daqui deste cais
diante de um mar sem fim
que eu vi partir
em uma nau a deriva
sem rumo, sem vela
A bela menina morena
Valter arauto
Poetas alados
Poetas alados
De plumas ao ventos
De cantos sublimes
De vida ao relento
Poetas alados
De notas afinadas
De vôo razante
Amantes dos versos
Poetas alados
Calados ou não
Da mãe natureza
És fauna, és filhos.
Valter Arauto
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Gotas de planto
Do canto do olho brota
Límpida e cristalina
Gotas de planto
Do canto do olho brota
com mágoa com alegria
gotas de planto
Fonte oculta de sentimentos
De momentos mil
Do canto do olho brota
Gotas de planto
Do canto do olhos brota
Na morte, no nascimento
Gostas de planto...
Do canto do olho brota.
Valter Arauto
Menina dos olhos
Se eu fechar os olhos
menina
E te aprisionar
Para que não veja a vida
Para que não enxergues o mar
Se eu vendar os olhos
menina
te envolver em escuridão
Para que não veja a estrada
O caminho a tomar
Se eu te impregnar de colírio
menina
Sem vontade de lhe afogar
Para te dar nova visão
De tudo do lado de cá
Se eu lhe tirar desta órbita
menina
O cisco não te acharás
Sem ti a vida é vã e obscura
Minha bela menina...
dos olhos.
Valter Arauto
Límpida e cristalina
Gotas de planto
Do canto do olho brota
com mágoa com alegria
gotas de planto
Fonte oculta de sentimentos
De momentos mil
Do canto do olho brota
Gotas de planto
Do canto do olhos brota
Na morte, no nascimento
Gostas de planto...
Do canto do olho brota.
Valter Arauto
Menina dos olhos
Se eu fechar os olhos
menina
E te aprisionar
Para que não veja a vida
Para que não enxergues o mar
Se eu vendar os olhos
menina
te envolver em escuridão
Para que não veja a estrada
O caminho a tomar
Se eu te impregnar de colírio
menina
Sem vontade de lhe afogar
Para te dar nova visão
De tudo do lado de cá
Se eu lhe tirar desta órbita
menina
O cisco não te acharás
Sem ti a vida é vã e obscura
Minha bela menina...
dos olhos.
Valter Arauto
Legião rural
Senhor Deus
O planeta terra que herdei foi confiscado
E eu me consolo em vagar por um solo alheio
E no espelho do passado vejo a terra
Nascer bela e nua
Meu teto são as estrelas
Estou coberto pela poeira que minha legião
levanta pelos caminhos da vida
Luto pela terra
Luto pela reforma
Luto pela vida perdida em um confronto por terra
Meu horizonte é um arame farpado
E no gramado estão as plantas de meus pés
Senhor Deus
Estou de luto
Estou sem terra
Más ainda luto.
Valter Arauto
O Tempo
Segurei o ponteiro
más o tempo não para
Enxuguei as lágrimas
más é fonte eterna
Surgi na face como ondas
Uma após as outras
Quebrei o relógio
más o tempo não para
O retrovisor da alma
revela o passado que se foi
Chamei Josué, orei
más o sol não parou
O dia segue alhei ao relógio quebrado
preso em meu pulso
Não ouvi o badalo
más despertei de súbito
O tempo não para
Vai muito além destes versos
Valter Arauto
Meras Quimeras
Mundo estranho
Visões noturnas
Realidade paralelas
Ou meras quimeras
Belas cidades
Seres calados
em silêncio
Na calada da noite
Meras quimeras
Ou Eldorado
Sonho ou realidade
Do outro lado da mente
Valter Arauto
O planeta terra que herdei foi confiscado
E eu me consolo em vagar por um solo alheio
E no espelho do passado vejo a terra
Nascer bela e nua
Meu teto são as estrelas
Estou coberto pela poeira que minha legião
levanta pelos caminhos da vida
Luto pela terra
Luto pela reforma
Luto pela vida perdida em um confronto por terra
Meu horizonte é um arame farpado
E no gramado estão as plantas de meus pés
Senhor Deus
Estou de luto
Estou sem terra
Más ainda luto.
Valter Arauto
O Tempo
Segurei o ponteiro
más o tempo não para
Enxuguei as lágrimas
más é fonte eterna
Surgi na face como ondas
Uma após as outras
Quebrei o relógio
más o tempo não para
O retrovisor da alma
revela o passado que se foi
Chamei Josué, orei
más o sol não parou
O dia segue alhei ao relógio quebrado
preso em meu pulso
Não ouvi o badalo
más despertei de súbito
O tempo não para
Vai muito além destes versos
Valter Arauto
Meras Quimeras
Mundo estranho
Visões noturnas
Realidade paralelas
Ou meras quimeras
Belas cidades
Seres calados
em silêncio
Na calada da noite
Meras quimeras
Ou Eldorado
Sonho ou realidade
Do outro lado da mente
Valter Arauto
Decora Coralina
Decora Coralina
Menina de tantos e poucos anos
Decora a natureza, o universo
Com seus versos
Seus poemas
Com as mesmas obras primas que outrora
Disse Deus...
No principio era o verbo
E o verbo se fez Cora
Cora Coralina
Menina de tantos e poucos anos
Valter Arauto
Menina de tantos e poucos anos
Decora a natureza, o universo
Com seus versos
Seus poemas
Com as mesmas obras primas que outrora
Disse Deus...
No principio era o verbo
E o verbo se fez Cora
Cora Coralina
Menina de tantos e poucos anos
Valter Arauto
Escravo de mim
Sou eu escravo de mim
Na vida acorrentado
Sou nau sem remo sem porto
No fundo plano azul do oceano
Valter Arauto
Na vida acorrentado
Sou nau sem remo sem porto
No fundo plano azul do oceano
Valter Arauto
Sou Eremita
Sou Eremita
Na cidade de pedra
Onde o povo dormita
Onde as nuvens do céu
Para mim é uma escrita
VALTER ARAUTO
Na cidade de pedra
Onde o povo dormita
Onde as nuvens do céu
Para mim é uma escrita
VALTER ARAUTO
Furo no futuro
Um furo no futuro e o passado jorrarás no presente coisas de outrora
Como Salomão dizia...
Não há nada de novo debaixo do sol.
O que foi serás novamente por tempo indefinido.
Sodoma e gomorra
Nagashaqui e hiroshima
Terra e lua
Um furo no futuro
O outro lado do muro revelado.
VALTER ARAUTO
Como Salomão dizia...
Não há nada de novo debaixo do sol.
O que foi serás novamente por tempo indefinido.
Sodoma e gomorra
Nagashaqui e hiroshima
Terra e lua
Um furo no futuro
O outro lado do muro revelado.
VALTER ARAUTO
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